O que esperar da prova discursiva do Cebraspe no concurso PGDF?

Professora Vivian Barros dá dicas e fala sobre possíveis temas para a prova discursiva de analista jurídico do concurso PGDF. Confira!

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Publicado em:12/02/2020 às 14:20
Atualizado em:12/02/2020 às 14:20

A professora Vivian Barros comenta a contratação do Cebraspe (antigo Cespe/UnB) para a organização do concurso e como a banca se comporta na correção das provas discursivas. "Em termos de prova discursiva, o Cespe (Cebraspe) é a melhor banca para prova discursiva."

Segunda Vivian, não é perfil da organizadora, em provas discursivas, a cobrança de temas complexos. No entanto é preciso que os candidatos dominem pelo menos o básico do conteúdo.
 

"Você precisa das áreas do saber lá de conhecimentos específicos para compreender bem os conceitos básicos para fazer uma boa prova. Não é uma prova de "pegadinha". A questão discursiva pode vir também em um formato de estudo de caso."


No caso do concurso para a Procuradoria Geral do Distrito Federal, apenas os candidatos aos cargos de analistas jurídicos terão que passar pela prova discursiva. Vivian ressalta que a nomeação depende de um bom despenho nesta etapa da seleção.

De acordo com edital, a prova discursiva valerá 40 pontos e para ser aprovado o candidato deve atingir o mínimo de 20 pontos. Para Vivian, o peso da nota da prova é muito grande e isso torna o exame ainda mais importante.
 

"Para garantir a nomeação, principalmente porque as notas do Cespe em geral são notas altas e são muito "coladinhas". A diferença é muito pouca entre os candidatos. Então é fundamental que você invista nessa prova discursiva para que você alcance algo em torno de mais de 35 pontos."


Outra informação importante destacada por Vivian Barros é relacionada a quantidade de linhas do texto discursivo. O edital traz a quantidade máxima de linhas que um texto pode ter, no entanto Vivian orienta para uma quantidade mínima.

(Foto: Divulgação)
Vivian Barros dá dicas sobre a prova discursiva para analista jurídico da PGDF
(Foto: Divulgação)

A especialista diz que foram raros os editais em que o Cebraspe, antigo Cespe/UnB, delimitou a quantidade de linhas para o exercício discursivo. Vivian chama a atenção para o fato de a banca exigir um texto de no máximo 30 linhas.
 

"Para fazer um bom trabalho no Cespe você tem que fazer no mínimo 20 linhas. "Professora, mas isso não está no edital?" Mas eu estou dizendo com base em toda a minha experiência que se você redigir um texto com menos de 20 linhas, o examinador já vai olhar um pouco estranho para o seu texto."


A professora justifica a orientação sobre a quantidade mínima de linhas no texto discursivo. "É difícil desenvolver dois a três ítens com apenas 10 linhas, fica superficial. Por ser um conhecimento técnico, o examinador quer que você conheça aquele assunto."

Vivian ainda complementa falando da necessidade de o candidato ser objetivo ao desenvolver o tema proposto sempre baseando-se nos aspectos disponibilizados no enunciado da questão.
 

"Não tenha medo de ser objetivo! Pode até criar uma pequena introdução para contextualizar o tema, mas não esqueça de desenvolver todos os aspectos da questão."


O candidato também deve ter atenção e caprichar na escrita do texto. A ortografia conta ponto e pode fazer a diferença na nota final da avaliação discursiva. "Tenha atenção à ortografia! Isso pode custar muitos pontos valiosos."

Para a parte gramatical é importante dominar a regência dos principais verbos. Além disso, os temas atuais como Gestão de Projetos podem ser cobrados, pois são tópicos importantes ligados à administração pública.

Os assinantes podem conferir o vídeo na íntegra da especialista e professora em avaliações discursivas, Vivian Barros, sobre as provas discursivas do concurso PGDF para os cargos de analista jurídico. 

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