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Concurso Nacional Unificado avança e deve impactar novos editais
O Governo Federal avançou com a proposta de um Concurso Nacional Unificado, com provas em 180 cidades, já valendo para os novos editais. Saiba mais!
Nesta sexta-feira, 25, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que estaria trabalhando para unificar os concursos autorizados. A medida teve avanços e já deve entrar em vigor.
A reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos apurou, com exclusividade, que a ideia do Concurso Nacional Unificado está em um estágio avançado no MGI.
A maioria dos órgãos já foram contatados e muitos sinalizaram de maneira positiva.
A ideia do Ministério da Gestão e Inovação é aplicar uma prova geral, em vários polos, com outras etapas personalizadas, de acordo com a carreiras e especialidade. A primeira etapa seria composta por uma prova de múltipla escolha, no estilo Enem.
Em entrevista à coluna da Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, Esther Dweck revelou que seria aplicada uma avaliação com questões de Conhecimentos Gerais e Específicos, de acordo com as áreas escolhidas pelos candidatos.
"O modelo ainda não está fechado, mas já temos muitos pontos pensados para apresentar. Amanhã [sexta-feira] ainda é um dia de escuta. Existe um grupo do governo muito empenhado em fazer isso", disse à colunista.
Essa primeira fase será realizada em data única. O governo visa englobar todas as regiões do país.
"Uma forma de democratização do acesso, construindo um serviço público mais diverso e representativo da sociedade brasileira", disse a ministra pelas redes sociais.
A reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos apurou, também, que não deve ser uma obrigatoriedade todos os órgãos participarem deste Concurso Nacional Unificado.
Governo explica como será o Concurso Nacional Unificado
Em vídeo publicado pelas redes sociais, o secretário de Gestão de Pessoal do MGI, José Celso Cardoso Jr, explicou sobre a proposta do Concurso Nacional Unificado.
Segundo o representante do governo, a proposta é "inovadora" e visa permitir a "ampliação e a democratização do acesso da população às vagas oferecidas".
"(...) com essa estratégia, nós pretendemos atrair pessoas que jamais teriam, em outras condições, oportunidade de concorrer a uma vaga no setor público", disse o secretário.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos realiza reunião com os ministérios, empresas e autarquias nesta sexta-feira, 25.
O objetivo é ouvir os órgãos, com críticas e sugestões, e avançar com a proposta.
O MGI, no entanto, não deu um prazo para decidir se a proposta foi, de fato, aceita pelos órgãos e se será implementada.
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Ministério da Gestão e Inovação avança com proposta de um concurso nacional unificado
(Foto: Governo Federal)
Quer se preparar para concursos? Então confira as próximas seleções previstas nas regiões:
Concursos Federais: 8,3 mil vagas já estão autorizadas
Neste ano, o Governo Federal trouxe um pacote de concursos e já autorizou mais de 8 mil vagas em editais para vários órgãos. O presidente Lula ponderou que há uma preocupação por repor o quadro funcional em sua maior parte.
Recentemente, foram 2,4 mil vagas autorizadas e a pasta já havia concedido aval para 4.436 vagas em concursos federais para diferentes órgãos e ministérios.
O primeiro anúncio aconteceu no dia 16 de junho e também foi feito pela ministra Esther Dweck. Na ocasião, os órgãos e autarquias contemplados foram:
- Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): agente de atividades agropecuárias (100); agente de inspeção (100); auditor-fiscal federal agropecuário (200); e técnico de laboratório (40);
- Inmet: analista em ciência e tecnologia (40) e tecnologista (40);
- Incra: analista administrativo (137); analista em reforma e desenvolvimento (446); e engenheiro agrônomo (159);
- MEC: técnico em assuntos educacionais (220);
- Inep: pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais (50);
- Capes: analista em ciência e tecnologia (50);
- FNDE: especialista em financiamento (100);
- ICMBio (provimento-adicional): técnico (50); e analista (110);
- MRE: oficial de chancelaria (50+50 mais cadastro);
- INPI: analista (40); pesquisador (40); e tecnologista (40);
- Inmetro: analista executivo (40); e pesquisador (60);
- DNIT: analista administrativo (50); e analista em infraestrutura (50);
- ANM (provimento adicional): especialista em recursos minerais (24);
- MME/PGPE: administrador (30);
- Carreiras Transversais ATE: analista de infraestrutura (300) - aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Carreiras Transversais ATI: analista em tecnologia (300) - aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Ministério do Trabalho e Emprego: auditor-fiscal do trabalho (900);
- CNPq: analista em ciência e tecnologia (50);
- Censipam: analista em ciência e tecnologia (50);
- Ministério da Saúde - CPST e C&T: tecnologista (220);
- Fiocruz: analista de gestão em saúde (100); pesquisador em saúde pública (100); e tecnologista em saúde pública (100).
Segundo a ministra Esther, os esforços são para que os editais e provas de concursos saiam ainda em 2023.
No dia 18 de julho, a ministra Esther Dweck convocou uma entrevista coletiva para anunciar novos concursos federais. Na ocasião, foram autorizadas 2.480 vagas para diferentes órgãos. Veja na tabela abaixo:
MCTI, Funai e MMA também estão na lista
Além desses, também já foram autorizados, no início do ano, os concursos para o Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação (MCTI), para o Ministério do Meio Ambiente e para a Fundação dos Povos Indígenas (Funai).
O Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação tem aval para preencher 814 vagas para os cargos de analista, pesquisador e tecnologista. Todos de nível superior e com ganhos de R$13.718,81 a R$16.798,48.
Já o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) recebeu autorização para 98 vagas. Nesse caso, a oferta será apenas para um cargo: analista ambiental, que exige o nível superior em qualquer área. As remunerações serão a partir de R$10 mil.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) recebeu autorização para abrir 502 vagas distribuídas por:
- nível médio: agente em indigenismo - 152 vagas
- nível superior: diversos cargos - 350 vagas.
As remunerações serão a partir de R$5.349,07, para o cargo de nível médio, e de R$6.420,87, para o nível superior.
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