Concurso TRT10: aval é confirmado, mas tribunal avalia edital

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região foi mais um órgão da Justiça do Trabalho a confirmar que recebeu autorização do CSJT para realziar um novo concurso TRT10. O órgão abrange o Distrito Federal e o Estado de Tocantins.

Entretanto, o TRT10 não confirma que realizará o concurso. O tribunal, em nota, diz que ainda avaliará alguns aspectos:

"Para tomada de decisão sobre a realização do certame, há necessidade de análise do regional quanto aos aspectos administrativos, financeiros e orçamentários envolvidos."

O TRT10, no entanto, não vai poder demorar muito com essa análise, já que o CSJT deu um prazo de 20 dias para que os órgãos que desejarem fazer o concurso solicitem aporte orçamentário.

O prazo já está valendo desde o dia 22 de abril. O tribunal não estipulou um prazo para até quando será feita essa análise por parte da regional e a tomada de decisão quanto à realização do concurso ou não.

TRT10 terá que ceder cargos se quiser realizar o concurso

No ofício de autorização, o CSJT faz uma exigência aos tribunais. Alguns órgãos da Justiça do Trabalho terão que ceder uma quantidade de cargos ao TRT do Piauí antes de realizarem seus concursos. O TRT10 está entre os tribunais citados. Veja a lista completa:

• TRT 4ª (Rio Grande do Sul);
• TRT 5ª (Bahia);
• TRT 6ª (Pernambuco);
• TRT 8ª (Pará e Amapá);
• TRT 10ª (DF e e Tocantins);
• TRT 11ª (Amazonas e Roraima);
• TRT 12ª (Santa Catarina);
• TRT 13ª (Paraíba);
• TRT 14ª (Rondônia/Acre);
• TRT 18ª (Goiás);
• TRT 19ª (Alagoas);
• TRT 21ª (Rio Grande do Norte); e
• TRT 23ª (Mato Grosso).

A redistribuição de cargos vagos é obrigatória por conta de uma decisão que foi proferida em fevereiro deste ano. Isso ocorre após o TRT 22 pleitear cargos e garanti essa redistribuição, que agora deverá ocorrer antes mesmo da abertura desses novos concursos TRTs.

Último concurso TRT10 ocorreu há dez anos

O último concurso para o TRT10 ocorreu em 2012 e mesmo com a prorrogação a validade já foi expirada e o órgão não tem mais como convocar.

Na época, foram ofertadas 28 vagas imediatas para cargos de técnico (nível médio) e analista (superior) judiciário, além de formação para cadastro reserva. A remuneração era de R$4.762,96, para técnicos, e R$7.321,39, para analista.

A seleção foi composta por prova objetiva de 120 questões, sendo 50 de conhecimentos gerais e 70 de conhecimentos específicos. Além dessa etapa, candidatos realizaram um exame discursivo (redação), que constituiu em um texto de 30 linhas sobre tema com conteúdos específicos de cada função.