Concurso TJ PE cria secretaria de comissão para edital de juiz

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Fernando Cerqueira, criou uma secretaria de comissão para o concurso TJ PE de juiz. Veja!

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Publicado em:16/07/2021 às 08:56
Atualizado em:16/07/2021 às 08:56

Novidades no concurso TJ PE da magistratura. O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, desembargador Fernando Cerqueira, formou uma secretaria de comissão para o edital de juiz.

A portaria que designa o grupo foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico do TJ PE, dizendo que:

"Dispõe sobre a criação da Secretaria da Comissão do Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Substituto da Carreira da Magistraturado Estado de Pernambuco e dá outras providências."

Foram designador dois servidores para ocupar os seguintes postos:

  • Marcel da Silva Lima como secretário da comissão do concurso, a fim de desempenhar, até a nomeação dos aprovados no Concurso Público, todas as atribuições delegadas pela comissão, objetivando viabilizar o cumprimento do cronograma do concurso público para provimento de cargo de Juiz Substituto da Carreira da Magistratura do Estado de Pernambuco.
  • Isabella Pimentel de Medeiros como subsecretária da comissão do concurso, a fim de auxiliar o secretário ora designado e substituí-lo nos impedimentos e afastamentos legais.

De acordo com o documento, os servidores designados serão retribuídos com o pagamento de horas-aulas de acordo com o que prevê o CNJ. A portaria já está em vigor e os membros já pode executar as suas atribuições.

(Foto: Assis Lima/ Ascom TJ-PE)
Concurso TJ PE para juiz tem secretaria de comissão formada
(Foto: Assis Lima/ Ascom TJ-PE)

Comissão do concurso TJ PE de juiz já estava formada

Ao que tudo indica, a secretaria formada vem para complementar os trabalhos da comissão organizadora, que foi montada em 2019 e anunciada pelo tribunal. A equipe deve ficar responsável pela elaboração do projeto do edital e os trâmites para a contratação da banca organizadora.

Além disso, em 2020, o presidente confirmou que o grupo estava formado para tocar os preparativos.

“Estamos com um concurso para ser aberto, a comissão inclusive já está instalada. Estamos discutindo o desenvolvimento futuro do orçamento para fazer uma previsão das vagas que vão ser oferecidas.”

Presidente confirma mais de 700 cargos vagos

Na mesma ocasião em que confirmou o grupo montado para organizar o concurso, o presidente Fernando Cerqueira ainda trouxe informações sobre vacâncias. Segundo ele, são mais de 700 cargos vagos.

Desses, são cerca de 500 cargos de servidores vagos e outros 200 na magistratura.

O representante do TJ PE, na época, confirmou que o ideal, para um funcionamento melhor do Tribunal, seria dobrar o número de cargos. Contudo, o quantitativo de vagas do novo concurso ainda não foi confirmado.

Em julho de 2020, o Tribunal de Justiça informou à Folha Dirigida que os preparativos do concurso TJ PE estariam suspensos e seriam retomados após a pandemia. A criação desta secretaria pode indicar o retorno dos trabalhos.

Último concurso TJ PE de juiz foi aberto em 2014

O último concurso TJ PE para a magistratura ocorreu em 2014, com oferta de 50 vagas de juiz substituto. Para concorrer era preciso ter bacharelado em Direito e atividade jurídica de, no mínimo, três anos após a formação. 

A remuneração inicial, na época, era de R$19.383,88. A seleção foi organizada Fundação Carlos Chagas (FCC). 

Os candidatos foram avaliados por meio de seis etapas, como acontece tradicionalmente nos concursos para juiz de Pernambuco, sendo a primeira delas a prova objetiva. O exame teve 100 questões, distribuídas por três blocos, sendo: 

  • bloco I com 40 perguntas de Direito Civil, Processual Civil, do Consumidor e Direito da Criança e do Adolescente; 
  • bloco II com 30 questões de Direito Penal, Processual Penal, Direito Constitucional e Eleitoral; e 
  • bloco II com 30 itens de Direito Empresarial, Tributário, Administrativo e Ambiental.

Para ser aprovado foi preciso obter, no mínimo, 30% de acertos em cada bloco e, pelo menos, 60% no total de questões da prova. Além disso, para ser convocado para a prova discursiva, era preciso se classificar até a 200ª posição, na primeira fase.

O concurso contou ainda com provas de sentença, sendo uma cível e outra criminal; inscrição definitiva; avaliação oral; e análise de títulos.

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