Concurso PC TO terá edital até novembro; 748 cargos vagos

O edital do novo concurso para a Polícia Civil do Tocantins deve ser publicado até novembro. O prazo foi informado à Folha Dirigida nesta terça-feira, 9, pela Secretaria de Segurança do Estado. 

De acordo com a pasta, o déficit estimado na Polícia Civil é de 748 vagas, incluindo futuras aposentadorias nos próximos quatro anos (durante o prazo de validade do concurso). 

A carência está distribuída da seguinte forma, pelas carreiras de nível superior:

• 86 cargos vagos para delegados;
• 99 cargos vagos para peritos;
• 234 cargos vagos para agentes;
• 233 cargos vagos para escrivães;
• 18 cargos vagos para agente de necrotomia;
• 78 cargos vagos para papiloscopistas.

A Secretaria de Segurança, no entanto, atenta que para a realização do concurso é necessário observar as questões legais e orçamentárias. Dessa forma, nem todas as vagas serão abertas de imediato.

"A ideia é lançar o concurso com vagas respeitando a legalidade e assegurar vagas para cadastro de reserva para que ao longo de quatro anos sejam chamados os aprovados, suprindo assim as necessidades de vagas, sempre em conformidade com o limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal", disse a pasta. 

No momento, o governo realiza um estudo de impacto orçamentário das nomeações dos policiais. Depois que a análise for concluída, será definida a banca organizadora do concurso Polícia Civil TO. 

De acordo com o governador Wanderlei Barbosa, a abertura do novo concurso representa a preocupação da Gestão Estadual com o fortalecimento da Segurança Pública. 

“Isso significa a reposição de homens e mulheres para a nossa Polícia Civil, fortalecendo as forças de Segurança Pública do Estado [SSP]. O secretário tem toda a autorização do Governo para dar andamento ao concurso”,  reforçou Barbosa.

Último concurso para PC TO foi realizado em 2014

O último concurso para ingresso na Polícia Civil do Tocantins ocorreu há oito anos. No total, foram disponibilizadas 515 vagas para carreiras de nível superior. A seguir, veja a divisão das oportunidades:

• Delegado: 131 vagas (97 imediatas, 29 para cadastro e 5 para pessoas com deficiência);
• Médico Legista: 12 vagas (9 imediatas e três para cadastro);
• Peritos: 74 vagas (56 imediatas e 18 para cadastro);
• Agente de necrotomia: 26 vagas (19 imediatas, 6 cadastro e 1 PcD);
• Papiloscopista: 13 vagas (9 imediatas, 3 cadastro e 1 PcD);
• Escrivão: 210 vagas (153 imediatas, 48 cadastro e 9 PcD);
• Agente de polícia: 49 vagas (35 imediatas, 11 cadastro e 3 PcD).

A carreira de delegado teve como requisito o Bacharelado em Direito para inscrição. Os agentes, escrivães e papiloscopistas exigiram graduação em qualquer área.

Já para agente de necrotomia foi necessário ser graduado em Enfermagem. O perito legista deveria ter formação superior em Medicina. Enquanto o cargo de perito criminal exigiu graduação completa na área de atuação da vaga. 

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também foi requerida para todos os cargos. As remunerações, na época, chegaram a R$10.735,28, com possibilidade de reajustes.

A Fundação Aroeira foi a banca organizadora. Os candidatos foram avaliados por provas objetiva e discursiva, exames médico e psicológico, teste de aptidão física e avaliação de títulos. Além disso, passaram por um curso de formação.

O concurso foi homologado em 2017. O resultado final ficou válido por dois anos, sendo prorrogado, em 2019, por igual período. Durante esse tempo, os aprovados puderam ser convocados para preencher as vacâncias.