Concurso Bacen: solicitada nomeação de todo o cadastro de reserva

Sindicato leva ao MGI solicitação pela nomeação de todo o cadastro de reserva do concurso Bacen, com 300 aprovados. Confira!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:26/02/2025 às 11:33
Atualizado em:26/02/2025 às 12:31

A nomeação de todo o cadastro de reserva do concurso Bacen foi solicitada pelo presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.


Ele entregou, pessoalmente, o pedido ao secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, após a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).


De acordo com o sindicato, os diálogos para a nomeação no concurso do Banco Central também ocorrem no Congresso Nacional, em parceria com a comissão de aprovados. O objetivo é mitigar o déficit de pessoal no Bacen.


O edital do concurso foi publicado em janeiro de 2024, com 300 vagas. Desse quantitativo, 100 foram para contratação imediata e 200 para a formação do cadastro reserva.


Confira a distribuição das vagas abaixo:

  • analista da área de Economia e Finanças: 50 vagas imediatas e 100 de cadastro reserva; e
  • analista da área de Tecnologia da Informação (TI): 50 imediatas e 100 de cadastro reserva.

O salário inicial do aprovado, conforme o edital, será de R$20.924,80, correspondente ao padrão I da classe A.


Cabe destacar que, além do salário, o servidor ainda terá direito ao auxílio-alimentação, atualmente no valor de R$1 mil.

Bacen realizou concurso com total de 300 vagas

(Foto: Divulgação)


No ano passado, os servidores do Banco Central firmaram um acordo com o Governo Federal para a reestruturação das carreiras.


O acordo alterou a nomenclatura do cargo de analista para auditor e garantiu o reajuste salarial para os anos de 2025 e 2026.


A recomposição salarial só será efetivada com a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que está em análise no Congresso e deve ser votada em março.


As nomeações de excedentes em concursos também só devem ser autorizadas após a sanção do Orçamento deste ano.


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Provas do concurso Bacen foram realizadas em agosto

As provas objetivas e discursivas do concurso Bacen foram aplicadas em agosto de 2024.


Segundo dados do Cebraspe, organizador do concurso, foram registrados 62,20% de faltosos. Isso indica que, dos 38.420 candidatos, quase 24 mil faltaram à aplicação.


Nas provas objetivas, foram exigidos conhecimentos nas seguintes áreas:


Analista - área de Tecnologia da Informação

  • Língua Portuguesa (25 questões);
  • Noções de Lógica e Estatística (dez questões);
  • Direito Administrativo (cinco questões);
  • Fundamentos de microeconomia e macroeconomia (dez questões)
  • Ciência de Dados (14 questões);
  • Segurança da Informação (sete questões);
  • Engenharia de Software (24 questões);
  • Infraestrutura em TI (17 questões);
  • Banco de Dados (quatro questões); e
  • Gestão em TI (quatro questões).

Analista - área de Economia e Finanças

  • Língua Portuguesa (25 questões);
  • Noções de Lógica e Estatística (dez questões);
  • Direito Administrativo (cinco questões);
  • Fundamentos de microeconomia e macroeconomia (dez questões);
  • Macroeconomia (18 questões);
  • Microeconomia (dez questões);
  • Finanças (18 questões);
  • Estatística e Econometria (12 questões); e
  • Contabilidade de instituições financeiras padrão Cosif (12 questões).

Os resultados já foram divulgados pela organização do concurso.

Bacen planeja a abertura de novos concursos

O Banco Central já planeja a abertura de um novo concurso público. Conforme documento acessado pelo Qconcursos Folha Dirigida, em maio deste ano, a autarquia anunciou o pedido para recrutar mais servidores.


O pedido foi para provimento de 545 novas vagas, com a seguinte divisão:

  • 410 vagas de analista;
  • 110 vagas de técnico; e
  • 25 vagas de procurador.

O Banco Central deseja que o preenchimento dessas vagas ocorra este ano e em 2026.


A autarquia justifica a evolução do seu quadro de pessoal e a necessidade de recomposição. 


O novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, já destacou a falta de pessoal no Banco Central e a necessidade de mais servidores.

"A gente teve uma redução bem grande do número de pessoal, seja por questões de aposentadorias, que é a mais relevante, ou até de pessoas que podem ter saído para o mercado", disse Galípolo, durante sabatina no Senado Federal, em outubro de 2024.

O economista também ressaltou que os poucos servidores do Banco Central assumiram funções e atribuições que não tinham antes. Ele citou, por exemplo, o Pix, o pagamento instantâneo brasileiro.


De acordo com dados de janeiro de 2025, o Banco Central dispõe de 3.283 cargos vagos, sendo 2.681 de auditor, 145 de procurador e 457 de técnico.


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