Novo CNU é confirmado pela ministra do MGI, Esther Dweck

O novo CNU está confirmado! A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, revelou que o anúncio oficial deve ser feito em breve com mais informações.

A 2ª edição do Concurso Nacional Unificado foi validada nesta terça-feira, dia 4, durante a coletiva de imprensa que trouxe os dados de perfil dos candidatos aprovados na 1ª edição.

"Sim, em breve anunciaremos um novo concurso (CNU), mas ainda não será hoje. Ao que tudo indica, em breve teremos o anúncio de um novo CPNU", disse Dweck.

Ainda não há um quantitativo de vagas definido, uma vez que o Governo Federal ainda trabalha na divulgação de novas autorizações para concursos federais.

De acordo com a ministra Esther Dweck, novos editais devem ser autorizados nas próximas semanas. O MGI espera avançar com a publicação das portarias após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, prevista para ocorrer neste mês de fevereiro.

Em janeiro, a ministra mencionou que, com base no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, seria possível definir novos concursos públicos e também provimentos adicionais (uso do cadastro de reserva).

Segundo Esther Dweck, o Orçamento de 2025 para concursos será dividido em três frentes:

• Nomeação de aprovados em concursos já realizados, como o CNU;
• Autorização de novos concursos; e
• Provimentos adicionais.

Portanto, considera-se que a demora na aprovação do Orçamento é o principal entrave para novas autorizações e para o anúncio do novo CNU.

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Esther Dweck confirma novo CNU e fala sobre quando deve ocorrer o anúncio oficial

(Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

Ministra prevê anúncio do CNU para fevereiro

No final de dezembro, a ministra Esther Dweck mencionou que o anúncio oficial da segunda edição do CNU só deveria ocorrer em fevereiro, após a divulgação dos resultados da primeira edição.

"Só vamos divulgar um novo CNU quando terminar esse, com os resultados divulgados. Mas só para reforçar que a gente tem muito interesse em fazer um novo. A gente entende que foi um modelo inovador que teve muitos ganhos para a Administração Pública", frisou a ministra.

O Governo Federal está analisando todo o processo do Concurso Nacional Unificado para identificar aprendizados e pontos de melhoria para a próxima edição.

O governo também prevê o lançamento do livro "A saga do CPNU". Porém, ainda não foram passados detalhes sobre o teor da obra.

"Quando formos lançar o próximo edital vão ter inovações e aprendizados com base na primeira edição. Estamos fazendo justamente esse balanço", detalhou Esther Dweck.

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O que é o CNU?

O Concurso Nacional Unificado (CNU) é uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.

A primeira edição ofertou 6.640 vagas para diferentes órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal, abrangendo carreiras de níveis médio e superior.

Nesse modelo, os candidatos puderam se inscrever em diversas carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa, o que ampliou a concorrência.

Outra inovação foi a expansão dos locais de prova. Os exames do CNU foram aplicados no dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades do país.

Antes, a maioria dos concursos federais era realizada apenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília.

Segundo o governo, a ampliação dos locais de aplicação democratizou o acesso ao funcionalismo público.

Veja órgãos que confirmaram adesão ao próximo CNU

Diversos órgãos que receberam autorização para concursos já foram contatados para verificar o interesse em aderir à próxima seleção unificada.

Alguns deles já confirmaram oficialmente a participação:

• Fundação Biblioteca Nacional;
• Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj);
• Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR);
• Instituto Brasileiro de Museus (Ibram);
• Ministério da Fazenda; e
• Fundação Cultural Palmares.

Com aval já publicado, o Ministério da Saúde disse que avalia a possibilidade de participar da edição do CNU em 2025. A pasta tem autorização para preencher 319 vagas efetivas.

Todos os órgãos com autorização publicada foram contatados pelo MGI, mas nem todos manifestarm o interesse na adesão.